Um dia antes de seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente brasileiro, Lula, fez declarações contundentes contra as políticas protecionistas da administração americana. Em uma coletiva na Malásia, Lula enfatizou que ‘andar de cabeça erguida é mais importante do que um prêmio Nobel’, referindo-se à busca de Trump pelo reconhecimento internacional.
Durante seu discurso, Lula não apenas criticou o protecionismo, mas também abordou questões geopolíticas importantes, como os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Ele chamou a operação das Forças de Defesa de Israel no enclave palestino de ‘genocídio’, ecoando a mesma definição utilizada pelo primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, que acompanhou Lula na coletiva. Além disso, o presidente brasileiro ressaltou as oportunidades de cooperação entre Brasil e Malásia.
As declarações de Lula ocorrem em um momento crítico, com Trump condicionando qualquer alívio nas tarifas sobre produtos brasileiros a ‘condições certas’. O encontro entre os dois líderes pode influenciar não apenas as relações bilaterais, mas também impactar a dinâmica do comércio internacional, especialmente em um contexto de crescente protecionismo global.