Durante uma visita a Kuala Lumpur em 25 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a Organização das Nações Unidas (ONU) e outras instituições multilaterais falharam em sua missão de proteger as vítimas da guerra na Faixa de Gaza. A afirmação ocorreu após uma reunião com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, antes da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Lula enfatizou que as instituições criadas para prevenir tais tragédias não estão operando de forma eficaz.
O presidente brasileiro expressou sua indignação sobre a situação em Gaza, questionando como se pode aceitar o que descreveu como genocídio. Ele alertou que o Conselho de Segurança da ONU e as Nações Unidas não estão funcionando, citando a gravidade da crise humanitária no enclave palestino. O padre Gabriel Romanelli, pároco da Sagrada Família de Gaza, também comentou sobre a situação, ressaltando que, apesar de um cessar-fogo, o sofrimento da população persiste intensamente.
Lula e Romanelli destacaram que, mesmo com a trégua, a ajuda humanitária continua escassa, e a população ainda enfrenta dificuldades severas. O padre mencionou a fragilidade da situação, com mortes ainda ocorrendo e a ajuda não chegando adequadamente do Egito. A crítica à ineficácia das instituições internacionais levanta questões sobre a necessidade de uma ação mais contundente para resolver a crise em Gaza e proteger os civis afetados pela violência.

