Lula busca mediar guerra da Ucrânia após encontro com Trump na Malásia

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou sua intenção de reiniciar os esforços para que o Brasil atue como mediador na guerra entre Ucrânia e Rússia. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa na Malásia, após uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na manhã desta segunda-feira, 27 de outubro. Lula destacou a receptividade de Trump ao discutir formas de ajudar na resolução do conflito que perdura desde 2022.

A proposta de mediação não é uma novidade na administração de Lula, que almeja também uma posição no Conselho de Segurança da ONU. Contudo, a confiança do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em relação ao Brasil foi abalada devido a suas posturas percebidas como favoráveis a Moscou. Em contraste, a relação do Brasil com os Estados Unidos, especialmente sob a liderança de Trump, pode reiniciar um diálogo mais proativo sobre a questão ucraniana.

Além do conflito na Ucrânia, Lula também se dispôs a atuar como mediador em tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela, uma situação que pode demandar atenção internacional. O ministro de Relações Exteriores do Brasil comentou que Lula se ofereceu para ser um interlocutor, reafirmando a importância da América Latina como uma região de paz. O envolvimento do Brasil em ambas as situações reflete uma estratégia mais ampla de reafirmação da presença brasileira em questões de segurança global.

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