Louvre admite falhas em segurança após roubo de joias milionárias

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Em 22 de outubro, a presidente do Louvre, Laurence des Cars, reconheceu a insuficiência do sistema de videovigilância externa após o roubo de oito joias valiosas, avaliadas em mais de 100 milhões de dólares. O assalto, que ocorreu em apenas oito minutos, levantou preocupações sobre a segurança dos museus na França, levando Des Cars a comparecer diante de uma comissão do Senado para explicar o ocorrido.

Des Cars afirmou que as câmeras de vigilância externas estão obsoletas e não cobrem adequadamente todas as áreas do museu, o que facilitou a ação dos ladrões. Para melhorar a segurança, ela propôs a instalação de uma delegacia de polícia dentro do Louvre e medidas adicionais para proteger as imediações. O presidente francês, Emmanuel Macron, ordenou a aceleração das iniciativas de segurança após a reabertura do museu ao público.

As investigações continuam, com mais de 100 policiais mobilizados para capturar os quatro suspeitos do roubo. O incidente não apenas elevou o alerta sobre a segurança dos museus franceses, mas também reabriu debates sobre a proteção de patrimônios culturais. O Louvre, que recebeu nove milhões de visitantes em 2022, enfrenta agora a pressão de restaurar a confiança de seus frequentadores.

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