O deputado Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados, protocolou uma representação criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Flávio Bolsonaro. A acusação surgiu após Flávio sugerir, em publicações nas redes sociais, que o governo dos Estados Unidos poderia ajudar o Brasil a combater o tráfico de drogas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, por meio de intervenções militares.
Na postagem controversa, Flávio Bolsonaro reagiu a um compartilhamento do secretário de Guerra dos EUA, que mencionava um ataque a uma embarcação de uma organização terrorista no Pacífico Leste. O senador insinuou que o mesmo tipo de ação poderia ser implementado no Brasil, o que levou Lindbergh a considerar suas palavras como uma violação da soberania nacional. O deputado argumenta que a liberdade de expressão não deve ser usada para advogar pela subordinação do Brasil a forças militares estrangeiras.
Este episódio levanta questões sobre a retórica política em relação à soberania e à segurança nacional. A representação de Lindbergh no STF pode ter repercussões significativas, tanto no ambiente político quanto na percepção pública sobre as propostas de intervenção militar no Brasil. O desdobramento deste caso poderá influenciar o debate sobre a política de segurança e as relações internacionais do país.

