Lima Barreto, escritor brasileiro de destaque, deu à sua biblioteca o nome de Limana, expressão que remete ao pertencimento. Conhecido por suas obras críticas sobre a sociedade brasileira, Barreto utilizou sua biblioteca como refúgio e espaço de reflexão até sua morte, aos 41 anos.
A Limana, que abrigava cerca de 700 a 800 volumes, era uma representação do amor de Barreto pelos livros e pela literatura. A diversidade de autores presentes em sua coleção, incluindo clássicos franceses e nacionais, revela sua busca constante por conhecimento e reflexão sobre a realidade brasileira. A biblioteca também simbolizava um espaço de resistência em um contexto social repleto de desafios e preconceitos.
Após o falecimento de Barreto, a Limana foi doada ao arquiteto José Mariano Filho, que se tornou um defensor do escritor. Infelizmente, o acervo foi esquecido por anos, mas parte dele agora pode ser encontrada na Fundação Casa de Rui Barbosa, preservando a memória do autor e sua contribuição à literatura brasileira.


