Mais de 100 líderes do setor empresarial e de caridade solicitaram aos ministros britânicos que liderem a transição do país para uma semana de trabalho de quatro dias. O apelo surge após críticas do secretário de governo local a um conselho de South Cambridgeshire, o primeiro na Inglaterra a implementar essa nova jornada de trabalho. O secretário, Steve Reed, expressou sua ‘profunda decepção’ com a decisão, levantando preocupações sobre a eficácia e o custo da medida.
A carta aberta, que conta com o apoio de líderes de diversos setores, destaca os benefícios crescentes de uma semana de trabalho reduzida, incluindo aumento da produtividade e bem-estar dos funcionários. Apesar das críticas, muitos especialistas defendem que a adoção de um modelo de trabalho mais flexível pode ser vantajosa para a economia e para a sociedade como um todo. A discussão sobre o modelo de quatro dias ganha força à medida que o mundo do trabalho evolui e se adapta a novas realidades.
Os desdobramentos dessa iniciativa podem impactar a forma como o trabalho é estruturado no Reino Unido e em outros países. A adoção de uma semana de quatro dias poderia trazer à tona debates sobre a eficiência do trabalho e a necessidade de uma maior valorização do tempo livre. Observadores aguardam os próximos passos dos ministros e como essa proposta será recebida em nível governamental.

