Klaus Schwab argumenta que estamos em meio a uma das transições mais significativas da história dos negócios, com a ascensão de tecnologias inteligentes como a inteligência artificial e a automação. Essas mudanças estão remodelando as bases do comércio e do capitalismo, desafiando as suposições herdadas da era industrial sobre crescimento e eficiência.
Segundo Schwab, o cenário atual exige que as empresas não apenas se adaptem digitalmente, mas também passem por uma transformação mental. O conceito de valor está se deslocando de ativos físicos para ideias e relacionamentos, o que exige que as lideranças naveguem em incertezas de forma mais proativa e com propósito.
Schwab alerta que essa transformação não é automática e pode ser tanto benéfica quanto prejudicial. O futuro dos negócios depende da escolha entre buscar apenas eficiência ou adotar um modelo que priorize a resiliência e a dignidade humana, moldando assim um novo tipo de capitalismo que considera todos os stakeholders, incluindo as gerações futuras.