As ações da Klabin, uma das principais empresas de papel e celulose do Brasil, enfrentaram uma queda de aproximadamente 9% nos últimos doze meses, encerrando o último dia de negociação a R$ 17,80. O desempenho fraco é atribuído a movimentos internos na companhia, que levantam questionamentos sobre a viabilidade de novos investimentos na empresa. Especialistas estão analisando a situação com atenção, considerando o recente recuo de 3,18% somente neste mês.
Apesar das dificuldades, a Klabin se destaca por sua diversificação em três segmentos: celulose, papéis e embalagens. Essa estratégia ajuda a mitigar os impactos das oscilações de preços, especialmente em um mercado internacional volátil. Recentemente, a empresa conseguiu um investimento significativo de R$ 600 milhões por meio do arrendamento de terras no Paraná e em Santa Catarina, o que lhe proporcionou uma injeção de capital em um momento desafiador para o setor.
Entretanto, analistas apontam que a empresa enfrenta riscos consideráveis, como o alto nível de endividamento e a pressão sobre as margens devido a custos crescentes. Embora algumas gestoras recomendem a venda das ações, outras, como a Genial Investimentos, mantêm uma perspectiva otimista com um preço-alvo de R$ 23,50 nos próximos doze meses. O sucesso da Klabin dependerá de sua capacidade de aumentar a produção de celulose e melhorar a eficiência operacional, enquanto navega por um ambiente econômico desafiador.

