Nos últimos anos, a Justiça do Trabalho no Brasil tem avançado significativamente na proteção de trabalhadores que enfrentam assédio moral e sexual, adotando uma abordagem centrada na perspectiva de gênero. Essa iniciativa visa corrigir desigualdades históricas que frequentemente dificultavam a responsabilização de empresas e agressores, promovendo assim decisões mais equitativas e justas.
A mudança de enfoque não significa a criação de privilégios, mas sim uma tentativa de equilibrar as relações de poder que historicamente prevaleciam nas situações de assédio. A adoção dessa perspectiva permite uma análise mais profunda dos casos, contribuindo para um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso, onde as vítimas podem buscar justiça de forma mais efetiva.
Essas ações refletem um compromisso crescente da Justiça do Trabalho em enfrentar a cultura de impunidade em situações de assédio, promovendo um sistema judicial mais inclusivo. À medida que essa abordagem se consolida, espera-se que as empresas se tornem mais responsáveis e que as vítimas se sintam mais amparadas, resultando em um impacto positivo na sociedade como um todo.