Um júri nos Estados Unidos concluiu que a Uber não pode ser responsabilizada por um caso específico de agressão sexual cometido por um de seus motoristas, conforme decisão divulgada em setembro de 2025. A empresa enfrenta atualmente diversos processos judiciais em cortes federais e estaduais, nos quais pessoas alegam terem sido vítimas de assédio ou agressão sexual por motoristas vinculados à plataforma.
Esses casos refletem um problema recorrente para a Uber, que tem sido alvo de críticas e ações legais relacionadas à segurança dos usuários. A companhia tem defendido que seus motoristas são contratantes independentes, o que limita sua responsabilidade direta sobre atos ilícitos cometidos por eles. No entanto, a multiplicidade de processos evidencia a necessidade de medidas mais rigorosas para proteção dos passageiros.
A decisão do júri pode influenciar o andamento de outras ações judiciais semelhantes e reforça o debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais na segurança dos serviços oferecidos. Além disso, o caso destaca os desafios regulatórios enfrentados por empresas de transporte por aplicativo diante das demandas por maior controle e transparência.