Um jovem de 28 anos está internado em estado crítico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Osasco, na Grande São Paulo, desde 1º de setembro, após consumir gin suspeito de estar adulterado com metanol. Segundo familiares, ele não apresenta fluxo sanguíneo cerebral e depende de ventilação mecânica. A bebida foi adquirida em uma adega na região da Cidade Dutra, Zona Sul da capital paulista.
O metanol é uma substância tóxica usada industrialmente, que pode causar danos graves ao fígado, cérebro e nervos ópticos, levando à cegueira, coma e morte. Além do jovem, outros três amigos também apresentaram sintomas de intoxicação após o consumo da mesma bebida. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso e recolheu garrafas para análise pericial. Em São Paulo, já são pelo menos 22 casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol, com cinco mortes relacionadas.
As autoridades estaduais intensificaram as fiscalizações e apreensões de bebidas alcoólicas adulteradas, visando conter a circulação desses produtos nocivos. O episódio alerta para os riscos à saúde pública e reforça a necessidade de vigilância rigorosa no comércio de bebidas alcoólicas. Familiares e especialistas destacam a gravidade do problema e a urgência em responsabilizar os envolvidos na adulteração.

