No verão de 2019, uma jovem de 16 anos, residente em Chelmsford, Essex, decidiu buscar seu primeiro emprego para poder frequentar festivais e concertos com os amigos. Sem experiência prévia, enviou seu currículo para diversas lojas e cafés da região e foi surpreendida com uma entrevista em um restaurante fast food local. Durante o processo seletivo, apesar do nervosismo inicial, a entrevista transcorreu bem até o momento em que foi convidada a atender um cliente, tarefa que a fez congelar devido à sua deficiência visual.
Essa situação marcou um ponto de virada para ela, que até então evitava revelar sua condição e preferia agir de forma independente, mesmo enfrentando dificuldades. O episódio a fez reconhecer a importância de aceitar sua limitação e buscar apoio, recebendo amor e suporte tanto de amigos quanto de desconhecidos. Essa mudança impactou positivamente sua autoestima e sua forma de encarar desafios futuros.
A experiência evidencia os obstáculos enfrentados por pessoas com deficiência no mercado de trabalho e ressalta a importância da inclusão e do suporte social. Além disso, demonstra como momentos difíceis podem ser catalisadores para o autoconhecimento e a superação pessoal, incentivando uma postura mais aberta e colaborativa diante das limitações.

