Jorge Messias, atual ministro da Advocacia-Geral da União, é considerado o favorito para ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2008, Messias foi um dos líderes de uma greve que resultou em conflitos com Dias Toffoli, que na época ocupava a mesma função. Este histórico de desavenças pode influenciar a dinâmica entre eles, caso ambos venham a se tornar colegas na corte.
A greve de 2008, da qual Messias foi parte ativa, expôs tensões significativas dentro da Advocacia-Geral da União. O movimento refletiu não apenas a insatisfação dos advogados, mas também as dificuldades enfrentadas na gestão do órgão sob a liderança de Toffoli. Essa situação pode colocar Messias em uma posição delicada, uma vez que ele terá de equilibrar seu passado com a necessidade de colaboração no STF.
A possível nomeação de Messias para o STF tem implicações relevantes para o futuro da corte, especialmente em relação à sua relação com Toffoli. A interação entre os dois poderá moldar as decisões judiciais e a política do órgão nos próximos anos. À medida que o processo de indicação avança, a atenção se volta para como essas dinâmicas afetarão a atuação do Supremo em questões cruciais para o país.