O Itaú Unibanco está implementando um novo modelo de financiamento voltado para a recuperação de áreas degradadas, incluindo reflorestamento e manejo sustentável do solo. Essa iniciativa surge em um contexto onde, até o momento, tais projetos eram predominantemente financiados através de recursos públicos ou doações, devido ao elevado risco associado ao investimento privado. A data de anúncio foi marcada para 30 de outubro de 2025, destacando a intenção do banco em contribuir para a sustentabilidade ambiental.
Os bancos de fomento e fundos climáticos internacionais, que historicamente apoiavam essas ações, demonstram a dificuldade de atrair investimento privado a longo prazo. O Itaú, com sua nova estratégia, busca enfrentar os desafios de garantir a recuperação efetiva do solo, um processo que pode ser incerto e demorado. A proposta não apenas visa ampliar o acesso a recursos financeiros para projetos sustentáveis, mas também posiciona o banco como um ator relevante nas questões ambientais.
Com essa abordagem, o Itaú Unibanco pode estimular outras instituições financeiras a considerar o financiamento de iniciativas ambientais, superando a aversão ao risco que tem caracterizado o setor privado nesse âmbito. A expectativa é que essa mudança favoreça a recuperação de áreas degradadas, promovendo a preservação ambiental e uma nova cultura de responsabilidade entre as empresas. O sucesso dessa iniciativa poderá influenciar políticas mais amplas de sustentabilidade no Brasil.


