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Itaú Unibanco inova ao financiar recuperação de áreas degradadas

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O Itaú Unibanco decidiu recalcular o risco associado ao financiamento de projetos de recuperação de áreas degradadas, como reflorestamento e restauração de pastagens. Essa iniciativa, anunciada em 30 de outubro de 2025, busca diversificar as fontes de investimento, que tradicionalmente dependem de recursos públicos e doações. Os bancos de fomento e os fundos climáticos internacionais têm sido os principais financiadores dessas atividades até o momento.

Tradicionalmente, o setor privado evita investir em projetos de recuperação devido ao alto risco e à incerteza quanto ao retorno financeiro a longo prazo. A recuperação do solo é um processo que pode levar anos, e não há garantias de que os resultados sejam positivos. O novo modelo proposto pelo banco pode, portanto, representar uma mudança significativa na forma como os projetos ambientais são financiados, oferecendo uma alternativa viável ao uso de recursos públicos.

Se bem-sucedida, essa abordagem pode não apenas contribuir para a restauração ambiental, mas também incentivar outros bancos a considerar investimentos semelhantes em sustentabilidade. Contudo, o desafio permanece em assegurar que esses projetos sejam rentáveis e sustentáveis a longo prazo. A iniciativa do Itaú Unibanco poderá influenciar a dinâmica do setor financeiro em relação à preservação ambiental.

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