A Itália está em expectativa pela decisão da Unesco sobre o reconhecimento de sua culinária como patrimônio cultural imaterial da humanidade, com a deliberação marcada para dezembro. O professor Pier Luigi Petrillo, da Universidade de Roma, enfatiza que esse título não se refere a receitas específicas, mas sim a práticas sociais que refletem a cultura italiana no ato de cozinhar e cuidar de quem se ama.
A candidatura foi iniciada em 2023 e surgiu durante a pandemia, quando muitos redescobriram a paixão pela culinária em casa. A proposta é não apenas um tributo à gastronomia do país, mas também uma inspiração para outras nações que buscam reconhecimento similar. Durante um evento no Instituto Italiano de Cultura em São Paulo, Petrillo e outros especialistas discutiram a relevância desse reconhecimento, que poderia estabelecer um novo padrão para a valorização cultural das cozinhas ao redor do mundo.
Petrillo expressou otimismo em relação ao resultado da candidatura, afirmando que a Unesco nunca antes reconheceu uma culinária nacional em sua totalidade. Ele argumenta que a cozinha italiana, influenciada por diversas culturas ao longo da história, representa um