Na quarta-feira, Israel declarou que iniciou a “restauração do cessar-fogo” em Gaza, um dia após uma série de ataques aéreos que resultaram na morte de mais de 100 palestinos, conforme relatado por autoridades de saúde locais. Os ataques, ordenados pelo Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, visavam comandantes do Hamas, que Israel acusa de violar o acordo de trégua.
Os ataques aéreos, considerados os mais mortais desde que o cessar-fogo entrou em vigor em 10 de outubro, levantaram preocupações sobre a escalada do conflito. A Ministra da Saúde de Gaza reportou um total de 211 mortes desde o início da trégua, refletindo a gravidade da crise humanitária na região. O diretor médico de um hospital local destacou a necessidade urgente de assistência médica e abrigo para os deslocados.
As repercussões internacionais são significativas, com o Hamas acusando Israel de desestabilizar o acordo de cessar-fogo e a comunidade global pedindo um monitoramento mais eficaz da situação. O silêncio de observadores independentes dificulta a verificação das alegações de ambos os lados, enquanto a ONU reporta que mais de 600 mil palestinos foram deslocados desde o início das hostilidades. A situação continua a exigir atenção e ação diplomática para evitar uma escalada ainda maior do conflito.