Israel proíbe visitas da Cruz Vermelha a prisioneiros palestinos

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Nesta quarta-feira (29), Israel anunciou a proibição das visitas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) a prisioneiros palestinos, decisão assinada pelo ministro da Defesa, Israel Katz. A medida afeta mais de 2.400 palestinos detidos, considerados ‘combatentes ilegais’, e foi justificada pelo governo como uma questão de segurança nacional.

A legislação que permite a detenção de combatentes ilegais permite que Israel mantenha prisioneiros sem provas em tribunais públicos, negando-lhes o direito à defesa. Organizações de direitos humanos têm denunciado abusos nas prisões, incluindo torturas e condições desumanas. O Hamas, em resposta, condenou a decisão, alegando que ela viola normas de direitos humanos e a 3ª Convenção de Genebra.

O Hamas pediu a intervenção da comunidade internacional, enfatizando a necessidade de responsabilizar Israel pelos ‘crimes sem precedentes’ contra os palestinos. A decisão vem em um contexto de intensificação do conflito, com um número elevado de mortes e feridos desde outubro de 2023. A situação permanece tensa e suscita preocupações sobre as implicações humanitárias e legais da medida adotada por Israel.

Compartilhe esta notícia