Na quarta-feira (29), Israel atacou um depósito de armas em Gaza, horas após uma das noites mais mortais de bombardeios desde o início do cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos. O exército israelense justificou a ação, afirmando que o local era utilizado para armazenar armamentos destinados a um ataque terrorista iminente. As operações continuarão com o intuito de neutralizar ameaças percebidas na região.
Os bombardeios resultaram na morte de um palestino, enquanto a agência de defesa civil de Gaza reportou um total de 104 vítimas, incluindo crianças e mulheres, na noite anterior. A escalada de ataques seguiu a morte de um soldado israelense em Gaza, levando o governo a reafirmar seu compromisso com a segurança. Apesar dos esforços diplomáticos dos Estados Unidos e do Catar, a população local manifesta crescente desespero diante da situação.
A ONU e diversas nações ocidentais, incluindo o Reino Unido e a Alemanha, expressaram preocupação com a situação humanitária em Gaza e pediram que as partes envolvidas respeitem o cessar-fogo. A tensão aumenta à medida que desacordos sobre a devolução de corpos de reféns mortos ameaçam o acordo de paz. Com a continuidade dos ataques, as esperanças de um cessar-fogo duradouro diminuem, enquanto as famílias deslocadas enfrentam uma crise humanitária crescente.

