Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, conhecido como Marcolinha, irmão do líder do PCC, teve todas as suas penas consideradas cumpridas, mas continua detido na Penitenciária Federal de Brasília. Apesar de seu histórico criminal e da influência dentro da facção, sua prisão é mantida por um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de São Paulo, o que reflete a gravidade de suas ações e a necessidade de segurança pública.
Marcolinha, que começou a cumprir pena em 1990, é visto como um conselheiro próximo de Marcola e um dos principais interlocutores com outras facções criminosas, como o Comando Vermelho. Durante sua permanência na prisão, ele conseguiu concluir o ensino médio e realizar diversos cursos, além de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), embora não tenha sido aprovado. O seu bom comportamento, segundo relatórios da penitenciária, não foi suficiente para garantir sua liberdade, dada a sua alta periculosidade.
As implicações da permanência de Marcolinha na prisão vão além do âmbito individual, afetando a dinâmica do PCC e suas operações. Sua influência e o contexto de criminalidade em que está inserido levantam questionamentos sobre a efetividade das políticas de ressocialização no sistema prisional brasileiro. Assim, a situação de Marcolinha continua a ser um reflexo da complexidade do combate ao crime organizado no país.

