Uma investigação recente do Guardian expôs práticas preocupantes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE), que tem mantido pessoas em instalações de detenção secretas por períodos excessivos, em violação a suas próprias normas. Os detidos, frequentemente em pequenos quartéis sem cama, passam dias ou até semanas nessas condições, em vez de apenas algumas horas como era previsto. Esta situação se agrava com a administração Trump, que intensificou as políticas de deportação em massa, resultando em um aumento significativo no tempo de detenção.
As instalações em questão estão localizadas em escritórios do ICE, prédios federais e outros locais ao redor dos Estados Unidos. O estudo revelou que, após uma mudança de regulamento em junho, a duração média de detenção em um centro de Nova York aumentou em quase 600%. Um caso específico documentou a detenção de um homem de 62 anos por mais de dois meses, destacando a falta de supervisão adequada e a violação de direitos humanos fundamentais dentro do sistema de detenção.
As implicações dessas práticas são alarmantes, com chamadas crescentes por responsabilidade e reforma. A detenção prolongada sem supervisão adequada não apenas infringe políticas estabelecidas, mas também levanta questões sobre a ética e a legalidade do tratamento dos indivíduos sob custódia do ICE. O futuro das políticas de imigração e detenção nos Estados Unidos está em jogo, à medida que a pressão pública e legal aumenta para garantir o respeito aos direitos humanos.

