O Instituto Marielle Franco, fundado pela família da vereadora assassinada em março de 2018, divulgou uma carta nesta sexta-feira (24) cobrando o julgamento dos mandantes do crime. A determinação enfatiza que a justiça para Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, só será alcançada com a responsabilização completa de todos os envolvidos. Os executores do assassinato já foram condenados há um ano no Rio de Janeiro, mas os mandantes seguem sem julgamento.
As investigações apontam que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão encomendaram o assassinato e que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, teria planejado a ação. Em nota, Luyara Franco, diretora executiva do Instituto e filha da vereadora, destacou a urgência de um julgamento, afirmando que a ausência de responsabilização total compromete a justiça e a democracia. A luta por justiça continua sendo um símbolo na defesa de direitos humanos e contra a impunidade em crimes políticos.
O assassinato de Marielle Franco se tornou um caso emblemático no Brasil e no exterior, gerando apoio internacional. Recentemente, a ativista sueca Greta Thunberg usou uma camiseta com o rosto da vereadora durante um evento no exterior, destacando a relevância da sua luta. O Instituto e as organizações de direitos humanos reafirmam que a responsabilização dos mandantes é crucial para evitar que crimes contra vozes marginalizadas fiquem impunes.

