O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, está atuando ativamente para garantir o apoio necessário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa a Reforma Administrativa. A proposta, apresentada há 20 dias, requer 171 assinaturas dos 513 deputados para iniciar sua tramitação, e enfrenta resistência de setores que se opõem às mudanças propostas pelo relator, deputado federal Pedro Paulo.
O relator menciona que a coleta de assinaturas foi dificultada pela resistência de grupos de servidores públicos, que temem a limitação de benefícios adicionais, conhecidos como penduricalhos. Além disso, Motta tem se envolvido pessoalmente nas negociações para alterar a percepção de líderes parlamentares sobre a proposta, que é considerada seu legado na presidência da Casa. Atualmente, faltam cerca de 20 assinaturas para alcançar o número necessário.
A reforma propõe uma série de mudanças significativas, incluindo a restrição de remunerações além do teto constitucional e a limitação do número de cargos comissionados. O objetivo é modernizar a administração pública, reduzir distorções e alinhar o Brasil a experiências internacionais que relacionam orçamento a resultados concretos. Com a resistência da base do governo e críticas de servidores, o futuro da proposta ainda é incerto.

