O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que a votação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2026 só será produtiva após a resolução dos problemas fiscais enfrentados pelo governo. A declaração foi feita no dia 21 de outubro de 2025, em meio ao processo de finalização de propostas alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Ministério da Fazenda.
A medida provisória que abordava o aumento do IOF perdeu validade no início do mês, após ser retirada de pauta pelos deputados. Desde então, a Fazenda estuda novas medidas para equilibrar as contas públicas, com a expectativa de apresentar propostas relacionadas ao PIS/Cofins e outras regras ao Congresso ainda nesta semana. A falta de consenso em torno da LDO tem gerado preocupação entre governistas sobre o andamento das votações.
As implicações dessas declarações de Motta são significativas, pois indicam a necessidade de um consenso fiscal antes da aprovação do Orçamento. Os governistas consideram que a alteração nas compensações dos créditos tributários é a estratégia menos polêmica para avançar no Congresso. O cenário atual destaca a complexidade das negociações políticas necessárias para garantir a saúde fiscal do país.