Nesta quinta-feira, 30 de outubro, o Hamas entregou dois corpos de reféns israelenses à Cruz Vermelha, que se dirigiu às Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza. A entrega ocorreu em um contexto de crescente tensão, após uma ordem do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para que o Exército intensificasse os bombardeios na região, alegando que o Hamas havia violado um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos.
A Cruz Vermelha confirmou a embarcação dos caixões, enquanto Israel anunciou que continuaria sua campanha militar, considerando as ações do Hamas como uma quebra do tratado de paz. As ofensivas recentes resultaram em 104 mortes, incluindo muitas crianças, levando a uma condenação internacional e a um apelo por moderação das partes envolvidas. Apesar das hostilidades, o Hamas declarou que não violou o acordo e se comprometeu a manter o cessar-fogo.
As implicações dessa escalada são significativas, pois aumentam a tensão entre Israel e Hamas, complicando os esforços internacionais para restaurar a paz na região. O panorama atual sugere que tanto Israel quanto o Hamas se preparam para uma continuação do conflito, desafiando mediadores externos que buscam uma solução duradoura. O desfecho dessa situação pode impactar não apenas a população local, mas também a dinâmica geopolítica do Oriente Médio.