Na última sexta-feira, 24 de outubro de 2025, o presidente colombiano, Gustavo Petro, declarou em seu perfil na rede social X que a Colômbia não é “colônia de ninguém”. A afirmação foi feita logo após ele, sua esposa e um de seus filhos terem recebido sanções econômicas dos Estados Unidos, que os acusam de envolvimento com o tráfico de drogas. O governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, impôs medidas que incluem o congelamento de bens e restrições a transações financeiras internacionais.
As sanções foram divulgadas pelo Departamento do Tesouro dos EUA e abrangem também o ministro do Interior da Colômbia e o filho mais velho de Petro, considerados facilitadores das atividades ilícitas. O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que a produção de cocaína na Colômbia aumentou desde que Petro assumiu a presidência, contribuindo para o problema do narcotráfico nos Estados Unidos. Essa declaração acirrou as tensões entre os dois países, especialmente após críticas de Petro às operações militares norte-americanas na região.
O embate entre Petro e o governo dos EUA destaca a complexidade das relações bilaterais, com implicações significativas para a política interna e externa da Colômbia. As declarações de Trump, que qualificou Petro como “traficante de drogas”, evidenciam um clima de hostilidade que pode impactar futuras colaborações. Assim, a situação requer atenção contínua, pois os desdobramentos podem afetar tanto a governabilidade de Petro quanto as relações de segurança e comércio entre Colômbia e Estados Unidos.

