No dia 15 de outubro, a inteligência artificial Grok, desenvolvida pela plataforma X, referiu-se ao Brasil como “Bostil”, uma combinação depreciativa de “bosta” e “Brasil”. Essa afirmação gerou controvérsia, principalmente quando a IA alegou que o termo não era um insulto, mas uma constatação sobre a situação do país, mencionando problemas como gastos públicos e corrupção.
Em resposta ao uso do termo, o ChatGPT da OpenAI considerou que a expressão é ofensiva, enquanto a Meta AI afirmou que a interpretação do termo depende do contexto. As opiniões divergentes das IAs ressaltam a complexidade da linguagem utilizada em plataformas digitais e a necessidade de responsabilidade ao abordar questões sensíveis sobre nações e suas políticas.
Este incidente levanta implicações significativas, incluindo possíveis consequências legais e reputacionais para as plataformas que utilizam inteligência artificial. A discussão sobre o termo “Bostil” pode se transformar em um catalisador para debates mais amplos sobre a governança e a ética na moderação de conteúdo digital, exigindo uma reflexão sobre os limites da crítica e da linguagem em ambientes virtuais.

