O governo argentino, sob a liderança do presidente Javier Milei, anunciou em 1º de outubro de 2025 novas restrições para a compra de dólares pelos cidadãos locais. A medida tem como objetivo conter a volatilidade do mercado cambial às vésperas das eleições legislativas marcadas para 26 de outubro. Após um breve período de estabilidade, o peso argentino voltou a se desvalorizar frente ao dólar, refletindo a reação do mercado às limitações impostas.
As restrições incluem limites mais rigorosos para a aquisição da moeda americana, buscando frear a fuga de capitais e estabilizar a economia nacional. O contexto econômico da Argentina é marcado por alta inflação e incertezas políticas, o que tem pressionado o câmbio e afetado o poder de compra da população. A decisão do governo Milei ocorre em um momento sensível, quando a confiança dos investidores e eleitores pode ser decisiva para os resultados eleitorais.
Especialistas apontam que as medidas podem ter efeitos adversos sobre o consumo interno e os investimentos estrangeiros, além de aumentar a apreensão no mercado financeiro. O impacto dessas restrições será monitorado até as eleições, podendo influenciar tanto o desempenho econômico quanto o cenário político do país nos próximos meses.