No dia 24 de outubro de 2025, durante um seminário realizado pelo Instituto dos Advogados de São Paulo, autoridades do governo federal se manifestaram contra o adiamento no pagamento de precatórios. O evento contou com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, que enfatizaram a necessidade de respeitar as obrigações financeiras para garantir a justiça social e a confiança do cidadão no poder público.
A recente decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que suspendeu possíveis punições à Prefeitura de São Paulo, trouxe à tona a preocupação com o impacto que essa medida pode ter sobre os credores. A Prefeitura, que alega dificuldades financeiras, poderá redirecionar recursos para áreas essenciais como saúde e educação, mas enfrenta críticas por não honrar os pagamentos de precatórios, mesmo com um saldo significativo em caixa ao final de 2024.
Os discursos dos ministros e representantes do Judiciário ressaltaram a importância do pagamento de precatórios como um dever moral e legal. A situação levanta questões sobre a responsabilidade fiscal e a administração pública, com especialistas alertando que a decisão do CNJ pode criar um precedente prejudicial para cidadãos que aguardam a compensação de seus direitos reconhecidos judicialmente.

