O governo da Faixa de Gaza informou nesta terça-feira que, desde a implementação do cessar-fogo em 19 de outubro, apenas 986 dos 6.600 caminhões de ajuda humanitária programados conseguiram entrar no território. Essa situação é alarmante, considerando que a média de entrada diária de caminhões se limita a 89, muito abaixo dos 600 que eram esperados. A declaração foi feita pelo escritório de imprensa do governo, que é controlado pelo Hamas.
A escassez de suprimentos é crítica, com o escritório enfatizando que as quantidades atuais não atendem às necessidades básicas da população, que conta com aproximadamente 2,1 milhões de habitantes. O governo local demanda um fluxo contínuo de alimentos, medicamentos e combustíveis, alertando que a situação humanitária se torna cada vez mais insustentável. A recente paralisação do acesso a bens essenciais, imposta por Israel, agrava ainda mais o quadro.
As implicações deste cenário são profundas, pois a falta de ajuda adequada pode levar a uma crise humanitária sem precedentes na região. Com a fragilidade do cessar-fogo e as tensões entre Israel e o Hamas, o futuro da assistência humanitária em Gaza permanece incerto. O caso destaca a urgente necessidade de um diálogo eficaz que possa garantir a entrada de ajuda e a proteção dos civis.