O governo brasileiro, sob a administração do Executivo, pagou apenas 3,14% das emendas de comissão previstas para 2025, totalizando R$ 391 milhões até o momento. Essa cifra representa uma queda drástica em comparação aos R$ 7,4 bilhões pagos no mesmo período do ano passado, resultando em uma redução de quase 95% na velocidade de liberação dos recursos parlamentares.
De acordo com um levantamento da CNN Brasil, o montante total empenhado até agora é de R$ 5,6 bilhões, mas o governo ainda precisa arcar com os “restos a pagar”, que incluem emendas não quitadas de anos anteriores. A execução das emendas de comissão não é obrigatória, o que tem gerado insatisfação entre os parlamentares e intensificado a pressão sobre o governo para que sejam adotadas medidas que acelerem os pagamentos.
Além disso, a lentidão nos repasses é atribuída ao atraso na aprovação do Orçamento de 2025, que deveria ter sido votado em dezembro de 2024, mas só foi aprovado em março deste ano. Para o próximo Orçamento de 2026, há uma crescente pressão para que o governo estabeleça prazos definidos para a liberação das emendas, visando garantir o fluxo de recursos destinados a áreas essenciais como saúde e assistência social.

