Desde o início da pandemia de covid-19 em 2020, o governo federal do Brasil alocou R$ 1,56 trilhão em auxílios sociais, com previsão de gastos até o final de 2025. O levantamento, realizado pelo Poder360, revela que o Auxílio Emergencial foi responsável por um custo de R$ 352 bilhões nos dois primeiros anos da crise. Atualmente, o Bolsa Família se destaca como o programa social com o maior valor de investimento, consumindo cerca de R$ 160 bilhões anualmente e beneficiando 18,9 milhões de famílias.
Os gastos com o Bolsa Família aumentaram consideravelmente após a pandemia, refletindo um crescimento no número de beneficiários e no valor médio dos repasses, que subiu de R$ 200 para mais de R$ 600. Além disso, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também experienciou uma expansão, atingindo 6,5 milhões de beneficiados. Embora o governo busque enxugar esses programas, a pressão sobre o orçamento permanece alta, com a previsão de gastos sociais totalizando R$ 296 bilhões em 2025.
Essas cifras indicam uma desaceleração no crescimento dos gastos sociais em comparação aos anos anteriores, sugerindo um esforço do governo para controlar despesas. A continuidade dos investimentos sociais será um fator crucial nas estratégias políticas do atual governo, especialmente considerando a proximidade das eleições. Com a expectativa de um aumento no valor do Bolsa Família, os desdobramentos dessas políticas podem influenciar a popularidade do governo e o cenário eleitoral futuro.

