Na última sexta-feira, a General Motors anunciou a demissão de mais de 200 funcionários administrativos em sua sede na região metropolitana de Detroit. A maioria dos afetados eram engenheiros de Computer-Aided Design (CAD), parte de uma reestruturação que visa reforçar as capacidades centrais da empresa e reduzir custos operacionais.
A montadora justificou os cortes como uma necessidade decorrente das condições de negócios, e não por questões de desempenho individual. Esta ação segue uma tendência de redução de cargos administrativos na GM, que viu sua força de trabalho cair de 53 mil para 50 mil no último ano. O impacto dessas demissões se dá em um contexto de revisão constante das operações da empresa, que busca se adaptar às mudanças do mercado automotivo.
Essas demissões ocorrem em meio a um cenário onde a GM reportou um aumento significativo em suas projeções financeiras para 2025, após apresentar resultados positivos no terceiro trimestre. Apesar dos cortes, as ações da empresa tiveram um desempenho favorável, refletindo uma recuperação gradual desde sua falência em 2009. A situação evidencia os desafios que a indústria automotiva enfrenta, especialmente com o crescimento do mercado de veículos elétricos e as mudanças regulatórias que afetam a operação das montadoras.

