O cantor, compositor e intérprete Gilsinho, ícone da escola de samba Portela, faleceu nesta terça-feira (30), aos 55 anos, no Rio de Janeiro. O corpo será velado na Quadra da Portela, em Madureira, Zona Norte da cidade, a partir das 9h desta quarta-feira (1º), com sepultamento previsto para as 17h no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Segundo a escola, a morte decorreu de complicações após uma cirurgia bariátrica realizada na semana anterior.
Gilsinho estava na Portela desde 2006 e também atuava na escola paulista Tom Maior. Reconhecido por sua voz potente e carisma, ele marcou gerações e foi responsável por interpretações memoráveis no carnaval carioca, como o tributo a Milton Nascimento em 2024. Filho de integrante da Velha Guarda da Portela e afilhado do compositor Casquinha, Gilsinho era uma referência no samba e no pagode, sendo considerado por especialistas um dos maiores cantores do país.
A Portela decretou luto oficial de três dias em homenagem ao artista, ressaltando sua importância para a escola e para o samba. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) e diversas outras agremiações também manifestaram condolências. A morte de Gilsinho representa uma perda significativa para o carnaval brasileiro e para a cultura popular, deixando uma lacuna difícil de ser preenchida.