Gestor aponta que falta de alternância de governo dificulta ajuste fiscal no Brasil

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

André Lion, CIO da Ibiúna, destacou que a continuidade do governo atual torna improvável a adoção de medidas fiscais necessárias para o equilíbrio econômico do Brasil. Durante sua participação no podcast Stock Pickers, ele mencionou que a eleição presidencial de 2026 será crucial para o futuro econômico do país, afetando diretamente a confiança dos investidores e a trajetória das taxas de juros.

Lion enfatizou que, sem uma mudança de liderança, será difícil implementar o ajuste fiscal essencial. Ele observou que a dívida pública está aumentando em relação ao PIB, e a falta de ação pode resultar em juros estruturais mais altos, o que prejudicaria ainda mais a economia. Para ele, responsabilidade fiscal e previsibilidade são fundamentais para direcionar os investimentos e estabilizar o cenário econômico.

O gestor concluiu que a situação atual exige uma abordagem rigorosa para evitar consequências negativas. A ausência de alternância no poder pode limitar a capacidade de resposta do governo a crises econômicas, tornando a situação ainda mais crítica. Assim, a eleição de 2026 se apresenta como um potencial divisor de águas para a política e a economia brasileira.

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