A geração Z tem adotado listas detalhadas para avaliar potenciais parceiros amorosos, o que tem levado muitos jovens a se sentirem constantemente desapontados. Lea Veloso, de 26 anos, mantém uma extensa ‘lista de rejeição’ que inclui desde hábitos pessoais até preferências culturais, como não gostar de homens que não cozinham ou que não têm rotina de cuidados com a pele. Essa prática é alimentada por termos virais e orientações disseminadas nas redes sociais, que transformam o processo de escolha em uma série de critérios rígidos.
Essas listas refletem um fenômeno social em que os jovens reduzem os parceiros a um conjunto de características específicas, muitas vezes superficiais ou baseadas em estereótipos. A influência das mídias digitais intensifica essa dinâmica, promovendo uma cultura de avaliação constante e comparações. Como resultado, muitos enfrentam dificuldades para estabelecer conexões afetivas profundas e duradouras.
O impacto dessa tendência pode ser significativo para a saúde emocional da geração Z, aumentando sentimentos de insatisfação e frustração nos relacionamentos. Especialistas alertam para a necessidade de equilíbrio entre critérios pessoais e abertura para conhecer o outro além das listas, visando relações mais genuínas e satisfatórias.