Duas irmãs, conhecidas como gêmeas do crime, foram presas em São Paulo, suspeitas de envolvimento em quatro assassinatos, todos perpetrados com envenenamento. O último crime, que vitimou um tunisiano, ocorreu em maio e foi marcado por uma farsa de gravidez utilizada como isca emocional para manipular a vítima, intensificando as acusações de premeditação.
A investigação da Polícia Civil de São Paulo aponta que Ana Paula e Roberta Veloso Fernandes monitoraram a agonia de seu último alvo, enviando mensagens e vídeos que revelam um plano calculado. Elas teriam criado uma narrativa de gravidez para constranger o tunisiano a reconhecer um filho que não existia, visando obter estabilidade financeira. O delegado responsável afirmou que as irmãs documentaram suas ações, o que evidencia a frieza e a premeditação dos crimes.
Com a prisão das irmãs, a polícia prossegue nas investigações, que incluem a análise de mensagens e transações bancárias suspeitas. As gêmeas agora enfrentam acusações de homicídio qualificado e associação criminosa, podendo receber penas que totalizam mais de 100 anos de prisão. A complexidade do caso levanta sérias questões sobre a manipulação emocional e a violência que pode ocorrer nas relações interpessoais.

