A extensão do gelo marinho na Antártida alcançou seu terceiro menor patamar em quase meio século durante o último inverno, segundo pesquisadores que divulgaram os dados em 30 de setembro de 2025. O monitoramento contínuo, iniciado há cerca de 50 anos, revela uma tendência preocupante de redução da superfície gelada na região polar sul. Os cientistas atribuem esse fenômeno à intensificação das mudanças climáticas, que têm acelerado o derretimento do gelo.
O recuo do gelo marinho antártico tem implicações diretas para o equilíbrio dos ecossistemas locais, afetando espécies que dependem do gelo para sobrevivência e reprodução. Além disso, a diminuição da cobertura gelada contribui para o aumento da absorção de calor pelo oceano, agravando o aquecimento global. Essa situação também pode influenciar a elevação do nível do mar, com impactos potenciais para regiões costeiras ao redor do mundo.
Especialistas alertam para a necessidade urgente de medidas globais para conter as emissões de gases de efeito estufa e frear o avanço das mudanças climáticas. A continuidade do monitoramento é fundamental para compreender melhor os efeitos dessas transformações e orientar políticas ambientais eficazes. O cenário reforça a importância da cooperação internacional na preservação dos polos e na mitigação dos impactos climáticos.