Os gastos do governo federal com assistência social dispararam, passando de R$ 92,8 bilhões em 2019 para R$ 285,8 bilhões em 2025. Essa alta de 207,9% ocorre em um contexto onde a inflação acumulada foi de 39,9%. Para 2026, espera-se que os gastos atinjam R$ 292,2 bilhões, indicando uma desaceleração em relação aos anos anteriores.
O Bolsa Família destaca-se como o programa mais oneroso, com um custo estimado de R$ 158,6 bilhões em 2025, refletindo sua importância na rede de proteção social. Adicionalmente, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e outras iniciativas menores para proteger crianças e idosos também contribuem para a pressão sobre o orçamento federal. Especialistas alertam que a expansão das políticas sociais deve ser conduzida de forma mais gradual e planejada.
As implicações desse aumento nos gastos incluem um desafio fiscal significativo, com a necessidade de um gerenciamento cuidadoso para evitar desequilíbrios orçamentários. Profissionais da área ressaltam a importância de avaliar os impactos das políticas sociais no longo prazo. O cenário atual exige atenção redobrada para garantir a sustentabilidade das iniciativas sociais no Brasil, especialmente em um ambiente econômico desafiador.

