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Galípolo afirma que juros seguirão altos e analistas comentam impactos

Fernanda Scano
Tempo: 1 min.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, declarou nesta quinta-feira (23) que a taxa básica de juros no Brasil deverá se manter elevada por um período prolongado, em resposta à inflação que ultrapassa as metas estabelecidas. Essa declaração foi feita durante um evento na Indonésia e destaca a posição do BC de não iniciar cortes na taxa antes de uma redução clara dos preços.

Galípolo enfatizou que, apesar do crescimento e do baixo desemprego, o Brasil enfrenta desafios estruturais relacionados à produtividade. Ele defendeu que o progresso sustentável do país depende de investimentos em tecnologia e parcerias internacionais. As avaliações de especialistas, como Eduardo Gayer, reforçam que a postura do BC é positiva para a credibilidade da política monetária, mesmo diante de pressões políticas por cortes na Selic.

O economista Gustavo Loyola também concorda com Galípolo, afirmando que ainda não há espaço para uma redução imediata da taxa de juros. O cenário fiscal e a dificuldade do governo em cumprir metas fiscais levantam preocupações sobre a credibilidade do governo entre os agentes econômicos. Para Loyola, reformas estruturais são essenciais para melhorar as contas públicas e evitar turbulências no mercado financeiro.

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