O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu autorização para deixar a Primeira Turma, onde avalia ações sobre uma trama golpista. O presidente da Corte, Edson Fachin, aceitou o pedido de transferência no dia 22 de outubro de 2025, permitindo que Fux se transfira para a Segunda Turma em decorrência da aposentadoria de Luís Roberto Barroso.
A mudança foi fundamentada no artigo 19 do Regimento Interno do STF, que permite a transferência de ministros entre as turmas. Com a saída de Barroso, Fux manifestou interesse em ocupar a vaga disponível na Segunda Turma, que está em andamento com processos significativos. Durante seu tempo na Primeira Turma, Fux votou pela absolvição de Jair Bolsonaro e outros réus, o que gerou debate sobre sua posição nas investigações relacionadas à desinformação e ao golpe.
A decisão de Fux pode impactar os julgamentos futuros, uma vez que ele não participará das deliberações sobre a trama golpista nas quais estava envolvido anteriormente. Fachin ainda não se posicionou sobre a possibilidade de manter Fux nos julgamentos em curso, levantando questões sobre a continuidade dos processos na Primeira Turma. A movimentação de Fux reflete o dinamismo das composições no STF e as implicações que isso pode ter para a justiça no Brasil.

