A recente discussão sobre inteligência artificial (IA) destaca que a automação total não substituirá todos os empregos. Especialistas enfatizam que o verdadeiro progresso ocorre quando o julgamento humano é integrado aos sistemas de IA, especialmente em áreas de alto risco como direito e finanças.
A obsessão por sistemas autônomos tem gerado um ‘teatro da automação’, onde a eficácia real é frequentemente comprometida. Pesquisas indicam que empresas que promovem a colaboração entre humanos e IA obtêm resultados superiores, reforçando a importância da supervisão e da responsabilidade no desenvolvimento tecnológico.
Assim, o futuro da IA deve ser construído sobre a transparência e a confiança, priorizando a colaboração em vez da substituição. O verdadeiro diferencial no uso da IA será a capacidade de sistemas que entendem quando buscar ajuda e como explicar suas decisões, garantindo melhores resultados a longo prazo.

