O trabalho do terapeuta é ouvir, mas nem todas as palavras dos clientes são bem recebidas. Algumas frases indicam que os pacientes não estão levando o processo a sério, enquanto outras revelam mal-entendidos ou crenças profundas que precisam ser corrigidas. Terapeutas entrevistados destacam expressões comuns que mais os incomodam e explicam os motivos.
Por exemplo, a frase “Desculpe por chorar” é frequente e demonstra insegurança, embora o choro seja um sinal saudável de vulnerabilidade e progresso. Outras expressões como “Isso é provavelmente estúpido” ou “Eu não sei” refletem autodepreciação e resistência à autoexploração, prejudicando a eficácia da terapia. Os profissionais enfatizam a importância de reconhecer esses padrões para construir uma relação terapêutica sólida.
Essas dinâmicas indicam que o processo terapêutico envolve não apenas ouvir, mas também educar e apoiar o cliente na reformulação de pensamentos autocríticos. Ao identificar e trabalhar essas barreiras, a terapia pode avançar de forma mais produtiva, promovendo maior autoconhecimento e recuperação emocional.