Flores comestíveis ganham espaço na gastronomia e hortas do Espírito Santo

Camila Pires
Tempo: 1 min.

Em Pedra Azul, distrito de Domingos Martins, Espírito Santo, um sítio dedicado ao cultivo de flores comestíveis tem se destacado há quase duas décadas. Desde 2015, a demanda por essas flores cresceu significativamente, atendendo chefs locais e de outros estados brasileiros. A produtora Eliana Brum Magalhães cultiva mais de 30 variedades que são utilizadas para valorizar visualmente pratos em restaurantes e residências.

Eliana iniciou o trabalho com hidroponia e flores comestíveis em Cariacica, mas mudou-se para a Região Serrana para aproveitar o clima favorável. Ela produz bandejas com 25 a 50 flores variadas, como margaridas, brinco-de-princesa, cravinas e amor-perfeito, que são usadas em saladas, sobremesas, risotos e drinks. A procura aumentou com a popularização da decoração gastronômica, impulsionada por programas de TV e maior interesse dos consumidores.

Além do aspecto comercial, o cultivo é considerado terapêutico pela produtora, que também recebe chefs para colher flores diretamente no sítio. A valorização das flores comestíveis pode fomentar novos mercados regionais e fortalecer a gastronomia local, promovendo ingredientes naturais que aliam sabor e estética na composição dos pratos.

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