Em Pedra Azul, na Região Serrana do Espírito Santo, um sítio dedicado à produção de flores comestíveis tem ampliado sua atuação desde 2015 para atender chefs de cozinha locais e de outros estados brasileiros. A produtora Eliana Brum Magalhães cultiva mais de 30 variedades, como margaridas, brinco-de-princesa e amor-perfeito, que são utilizadas para valorizar visualmente e no sabor pratos diversos, incluindo saladas, risotos e drinks.
O cultivo começou há quase vinte anos, inicialmente focado em hidroponia e flores mais comuns como a capuchinha. Com o tempo, a demanda cresceu, especialmente entre restaurantes sofisticados, levando à diversificação das espécies e à personalização das bandejas conforme as preferências dos clientes. O sítio também funciona como um espaço terapêutico, onde cozinheiros podem colher flores diretamente, reforçando a conexão entre natureza e gastronomia.
Essa tendência reflete uma valorização estética e sensorial na culinária local, que agrega valor aos pratos e amplia as possibilidades para produtores rurais. A crescente popularidade das flores comestíveis indica um mercado em expansão que pode influenciar práticas gastronômicas e agrícolas no Espírito Santo e além.