Fliaraxá 2025 destaca a literatura como resistência e reflexão social

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O Fliaraxá 2025, realizado em Araxá, Minas Gerais, trouxe à tona o poder transformador da literatura com o tema ‘Literatura, Encruzilhada e Memória’. Durante cinco dias, o festival se tornou um espaço de encontro entre escritores, leitores e pensadores, promovendo debates essenciais sobre solidariedade e justiça. A escritora ruandesa Scholastique Mukasonga, homenageada do evento, compartilhou sua experiência de sobrevivência e a importância da escrita como meio de cura e denúncia.

As mesas de discussão, mediadas por renomados jornalistas, abordaram questões profundas que envolvem a sociedade brasileira, como a violência estrutural e a necessidade de um pacto ético coletivo. Os participantes enfatizaram que a literatura não é apenas uma forma de arte, mas uma ferramenta vital para a reconstrução social e a reflexão crítica. O mediador Jamil Chade destacou que a literatura pode agir como um barômetro social, revelando as injustiças e promovendo a solidariedade em um mundo desigual.

O festival ultrapassou a simples apresentação de ideias, consolidando-se como um espaço de transformação e engajamento comunitário. Com uma programação acessível, o Fliaraxá incentivou a participação de jovens e crianças, reafirmando a literatura como um meio de resistência cultural. O evento é um lembrete poderoso de que, em tempos desafiadores, a palavra escrita tem o potencial de unir e inspirar mudanças significativas na sociedade.

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