O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) gerou polêmica ao expressar ‘inveja’ em relação aos ataques realizados pelo governo dos Estados Unidos contra embarcações carregadas de drogas. Em uma postagem nas redes sociais, ele sugeriu que o Brasil deveria adotar medidas semelhantes, o que desencadeou uma série de críticas e reações nas plataformas digitais, com internautas interpretando sua fala como um pedido para que os EUA realizassem bombardeios na Baía de Guanabara.
A repercussão foi imediata, com a declaração do senador sendo amplamente comentada e transformada em memes. A ideia de um ataque militar sobre o território brasileiro despertou preocupações e debates acalorados entre os políticos e a sociedade civil, levantando questões sobre a eficácia e a ética de tais ações no combate ao tráfico de drogas. O clima tenso nas redes sociais refletiu a polarização política do país, que se intensifica em momentos de crise.
Diante da pressão gerada, Flávio Bolsonaro gravou um vídeo se defendendo, onde argumentou que suas palavras foram mal interpretadas e que a imprensa estaria distorcendo seus comentários. Essa situação levanta um debate mais amplo sobre a responsabilidade na comunicação pública e o papel da mídia na formação da opinião pública, especialmente em temas tão sensíveis e complexos como a segurança pública e a política de drogas no Brasil.