A fila do INSS cresceu de forma alarmante desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato em janeiro de 2023. Na ocasião, Lula prometeu acabar com a “vergonhosa fila do INSS”, que contava com 1,23 milhão de pedidos pendentes de aposentadorias e pensões. No entanto, ao final de agosto de 2025, o número de requerimentos represados saltou para 2,3 milhões, um aumento de 114%.
Esse crescimento é ainda mais notável quando analisamos o período entre agosto de 2024 e agosto de 2025, quando a fila aumentou 135%, passando de 1,12 milhão para 2,63 milhões. O pico ocorreu em março de 2025, com 2,7 milhões de pedidos aguardando análise. Essa situação supera o recorde anterior do governo de Jair Bolsonaro, que registrou 2 milhões de pendências em janeiro de 2020.
Além do aumento das filas, o tempo médio para concessão dos benefícios também se deteriorou. Embora tenha havido uma redução temporária, com o tempo médio caindo de 69 dias para 34, esse número voltou a subir, alcançando 64 dias em março de 2025. A continuidade desse problema levanta sérias questões sobre a capacidade do governo em gerir o sistema previdenciário e atender adequadamente os cidadãos que dependem do INSS.