Com a taxa de juros em seu maior patamar em quase duas décadas, a renda fixa tem sido a escolha predominante dos investidores brasileiros. No entanto, os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) vêm ganhando relevância e captaram R$ 122 bilhões no último ano, superando o crescimento dos fundos tradicionais de renda fixa. Essa evolução se intensificou após os FIDCs deixarem de ser restritos a investidores qualificados, ampliando seu acesso.
Os FIDCs funcionam como veículos que compram direitos creditórios, oferecendo uma alternativa atrativa para diversificação e potencial de retorno. O cenário atual de juros altos favorece esses fundos, que têm apresentado desempenho consistente e atraído cada vez mais recursos. A mudança no perfil dos investidores e a maior regulamentação contribuem para o crescimento acelerado dessa modalidade.
Especialistas apontam que os FIDCs podem assumir protagonismo no mercado financeiro brasileiro, desafiando a hegemonia da renda fixa tradicional. Essa transformação pode impactar a composição das carteiras de investimento e estimular o desenvolvimento de produtos financeiros mais diversificados e acessíveis ao público geral.